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Desertificação
Desertificação 4
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Um solo degradado, se não forem adotadas medidas que eliminem as causas provocantes, pode tornar-se desertificado, isto é, ter a sua fertilidade exaurida, além de perder a capacidade de retenção da água indispensável ao desenvolvimento das culturas. Área desertificada é uma gleba que, embora não seja um deserto na concepção técnica do termo, a este se assemelha, pela ausência de potencial biológico do solo.

Há terrenos que, pelas características do solo e condições climáticas, são mais suscetíveis a se deteriorar que outros. Os usuários não reconhecendo os limites exploratórios dessas terras, ultrapassam o limiar e tornam essas áreas desertificadas. No território brasileiro há, em todas as regiões fitogeográficas, extensas áreas degradadas, algumas desertificadas.

Devido às suas condições climáticas e características dos solos e pela maior intensidade de exploração dos terrenos, com rotinas inadequadas, praticamente desde o início da colonização, a região do Nordeste é aquela em que se apresentam os terrenos mais deteriorizados do território brasileiro. As zonas do semi-árido e sub-úmidas-secas (destacadamente o norte do Estado de Minas Gerais) atingem cerca de um (1) milhão de quilômetros quadrados desertificados.

A região dos Cerrados, em face da destruição das matas e da prática intensiva de queimadas, apresenta muitas glebas degradadas e até desertificadas. Há ambientalistas que afirmam ser de cinqüenta por cento dos terrenos o índice de destruição. É lamentável, por tratar-se do bioma mais rico do Universo, em biodiversidade, nessa categoria.

Núcleo destacado de desertificação desse ecossistema é a Zona do Jalapão, a leste do Estado de Tocantins, com uma área de 30000 km2, e que vem se expandindo a cada ano. É resultado da ação antrópica, ou seja, da falta de orientação técnica dos usuários desses terrenos e o discernimento de quando deveriam cessar as queimadas, nas pastagens e lavouras.

No Estado do Rio de Janeiro, na parte Noroeste, está se formando uma grande área desertificada, atingindo a extensão de dez Municípios e que tende a se expandir. É resultado de rotinas inadequadas, aplicadas nos terrenos que eram explorados com a cultura do café, abandonadas. É, também, no Estado do Rio de Janeiro que, atualmente, se processa a maior devastação da Mata Atlântica. Um solo degradado, caso não sejam adotadas medidas que eliminem as causas provocantes, pode tornar-se desertificado, isto é, ter a sua fertilidade exaurida, ficando agricolamente improdutivo.

Na Conferência das Nações Unidas sobre Desertificação, realizada em Nairóbi (Quênia), em 1977, foi destacada a preocupação alarmante dos técnicos, em relação ao constante aumento mundial das áreas desertificadas. Recente relatório da ONU acusou que novos desertos estão surgindo, em todo o mundo, com uma área em torno de três milhões de hectares, por ano. A expansão das áreas desertificadas também se observa, lamentavelmente, em nosso País.

No Rio Grande do Sul, as zonas desertificadas têm uma extensão superior a 2000 hectares e estão sendo ampliadas, a cada ano. É uma típica demonstração da ausência de orientação aos agricultores, pela mobilização de terrenos que, por suas características texturais, deveriam estar cobertos com vegetação permanentemente.No Manual da Secretaria de Agricultura, RGS (1983), é salientado que a degradação dos solos, naquele Estado é, em parte, conseqüência do manejo inadequado dos terrenos, fato constatado, destacadamente nas áreas que estão se tornando desertificadas.

Corroborando, CASSOL (1981) ressalta: "As áreas degradadas ocupadas com culturas anuais intensivas ultrapassam em extensão as desertificadas." E, destaca: "Nas explorações de trigo e soja, os solos, originariamente com boas características, estão apresentando problemas de degradação física pelo uso com monocultura e manejo inadequado. O preparo do solo é feito de modo a pulverizá-lo acentuadamente, e realizado em condições impróprias de umidade e, ainda, a palha de trigo é queimada."

O problema das áreas desertificadas no Brasil atinge não só a zona semi-árida como a sub-úmida-seca, com um total de 1 (um) milhão de quilômetros quadrados, localizados na Região Nordeste e Norte do Estado de Minas Gerais. A região do Cerrado, em face da destruição das matas e da prática intensiva de queimadas, apresenta muitas glebas que estão sendo degradadas e até desertificadas. Os agricultores e pecuaristas não utilizam as tecnologias adequadas para mobilização dos solos deste ecossistema.

Núcleo desertificado desse bioma é a Zona do Jalapão, a leste do Estado de Tocantins, com uma área de 30000 km2 e que vem se expandindo a cada ano. É resultante da falta de orientação técnica dos usuários desses terrenos. É, portanto, um deserto formado pela ação inadequada das terras, pelo homem.Quanto representa, em valores econômicos, a perda dessa área para explorações agrícolas e pecuárias racionalmente planejadas?

No Estado do Rio de Janeiro há, também, uma grande área desertificada, na parte Noroeste, atingindo a extensão de dez (10) Municípios, e que tende a se expandir. As autoridades governamentais têm sido devidamente alertadas pelos conservacionistas, de que – é sempre mais econômico preservar os recursos naturais do que restaurá-los, depois que eles forem degradados. É indispensável sejam elaborados, pelos Governos Estaduais, Programas de restauração de áreas degradadas, de acordo com as características específicas de cada ecossistema onde se encontram.

Fonte:http://www.vestibular1.com.br/revisao/r222.htm

   
       
 
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